Somos amigos para a vida. Segure isso no fundo. Deixe que esta seja uma direção para a sobrevivência.. E só levante, alto e alto. Certifique-se de dar o seu tudo. E se você cair saiba que eu estou aqui. Nós vamos estar sempre juntos, não se preocupe, eu sempre vou estar ao seu lado não se preocupe. O círculo nunca vai acabar. Só sei que vamos nos encontrar novamente. E nós sempre estaremos juntos para sempre - Always Be Together (Little Mix)
- Hey, Justin - Demi falou,
enquanto pegava algumas pipocas e jogava na direção de Justin.
- O quê? - ele perguntou, olhando
para ela.
- Eu não quero mais pipoca, pega
sorvete para mim? - ela pediu, colocando em seu rosto a expressão mais fofa que
tinha.
Os dois estavam jogados pela sala
enquanto assistiam "Um Maluco No Pedaço". Os dois amavam aquela
série, por mais antiga que ela fosse. Demi estava sobre a poltrona, enquanto
Justin estava no chão, por um motivo desconhecido, já que não tinha ninguém
ocupando o sofá grande.
- Vai você - ele respondeu, dando
de ombros, e voltando a sua atenção para a TV.
- Eu estou carregando seus
filhos, você tem que fazer isso para mim - ela respondeu, com um sorriso
sínico.
Justin bufou, mas foi. Voltou com
um pote grande de sorvete e uma colher. Entregou a Demi, e falou:
- Vai usar essa desculpa até
quando? - ele sentou-se, desta vez, no sofá.
- Até eles nascerem - ela sorriu.
- Depois disso, será "Justin, eu cuido dos seus filhos, você tem que fazer
isso".
- Droga de dia em que eu esqueci
a camisinha - sussurrou.
- Eu escutei - Demi falou
risonha.
Demi já estava com cinco meses, e
ninguém além de Chaz e Annie sabiam sobre a gravidez da mulher. Nem ela, nem
Justin tiveram coragem o suficiente para ligar para alguém da família e contar.
Eles tinham medo do que poderiam falar.
Até porque, eles não eram um
casal ou algo assim, eram apenas amigos. Amigos que transavam e que iriam ter
filhos juntos, mas ainda amigos. Talvez as suas famílias não entendessem aquilo
e os julgassem.
Demi achava que a mãe dela a
apoiaria, claro, mas ainda assim sabia que poderia esperar julgamentos da parte
dela. E Justin não achava que a mãe o julgaria, mas sim que ela seria capaz de
mudar-se para Nova York só para acompanhar a gravidez de Demi.
Mas, de qualquer jeito, eles
tinham que se apressar em contar, o bebê nasceria em quatro meses.
O telefone do apartamento tocou,
e Demi olhou para Justin, esperando que ele fosse atender. Podia-se dizer que
ela estava tirando muitas vantagens daquela gravidez, mas era preciso. Ela quem
sentia enjoos matinais, cansaço e outras coisinhas indesejáveis que a gravidez
lhe proporcionava. Era direito dela evitar fazer qualquer coisa.
Justin levantou apenas o tronco e
esticou o corpo, pegando o telefone e trazendo até perto dele.
- Alô? - ele falou, depois de
colocar o telefone na orelha.
- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ
ENGRAVIDOU A DEMI, JUSTIN.
Justin ficou assustado de começo,
mas logo reconheceu aquela voz. Era Pattie, sua mãe. Ele conhecia muito bem
aquela voz fininha que mesmo assim parecia aterrorizante quando estava
esbravejando.
- Quem te contou? - Justin
perguntou, levantando rápido do sofá e indo até seu quarto. Não queria
preocupar Demi.
- Chaz veio visitar a família, e
eu sabia que tinha algo coisa errado quando eu perguntei como você estava e ele
começou a suar.
Claro, Chaz.
- Filho da puta - Justin
sussurrou, referindo-se a Chaz. - Olha, mãe...
- Cala a boca! - exclamou Pattie.
- Eu vou pegar o primeiro avião que estiver partindo pra Nova York e vou te
matar.
Ela queria mesmo fazer isso. Pelo
amor de Deus, aquilo era maluco. Justin e Demi, tendo um bebê? Isso era
impensável. Primeiro que: ninguém pensava neles como um casal, como pessoas que
poderiam ter relações amorosas ou coisa assim. Segundo que: eles eram duas
crianças presos em corpos de adultos, eles não saberiam cuidar de uma criança
do modo certo. E terceiro: eles acabariam matando a criança ao tentar cuidar
dela.
- Qual é o problema? Eu e a Demi
somos adultos e até agora estamos lidando bem com a situação.
Era assim que Justin pensava, que
não mudaria. Ele realmente achava que duas crianças dentro de um útero, não era
diferente de duas crianças berrando e com fraldas sujas. Mas talvez ele tivesse
consciência que as coisas mudariam em um ponto, e apesar de saber que não
estava pronto para o que viria, ele estava feliz em saber que estava tudo bem
naquele momento.
- O problema é que vocês não
estão namorando ou casados ou qualquer coisa assim para passarem por uma
experiência como essa juntos. O problema é que os dois mal tomam conta de si
mesmos, como vão cuidar de um bebê? O problema é que você engravidou sua melhor
amiga, você é um idiota.
E ela estava certa. Pattie sempre
estava certa. Estava certa quando disse que o filho conseguiria entrar para a
faculdade. Estava certa quando disse que ele arranjaria um ótimo emprego, numa
grande empresa em Manhattan. E estava certa ali também, dizendo que aquilo tudo
era loucura.
- Obrigado, me sinto muito melhor
assim - a ironia era evidente na sua voz. - E são dois.
- Dois o quê? - perguntou,
esperando que não fosse o que ela pensava.
- Dois bebês - ele respondeu
normalmente.
- Dois bebês? - ela repetiu. -
Oh, meu Deus! Vocês vão matar essas crianças.
- Mãe, para com esse drama, tudo
bem? - ele pediu e esperava que a mãe o entendesse. - Eu e a Demi estamos
aprendendo a sermos responsáveis. Nós sabemos no que nos metemos e estamos
lidando bem com isso. Talvez seja difícil no começo, mas nós vamos conseguir.
Nós vamos cuidar bem desses bebês, porque eles serão nossos filhos. Eu mal os
conheço, não tenho a mínima ideia de como eles serão. Se serão meninos, ou
meninas, ou um de cada, e eu já tenho certeza que me jogaria debaixo de um trem
por eles. Esta tudo sob controle, mãe. Eu garanto.
- Eu ainda quero te matar por ter
engravidado a Demi. Mas estou mais relaxada em saber disso.
- Sério? - ele estava feliz por a
mãe achar que ele era capaz daquilo.
- CLARO QUE NÃO - Pattie
esbravejou. - Só estou rezando para que isso seja verdade.
Justin riu.
- Tudo bem. Você quer falar com a
Demi?
- Quero - ela falou, ainda com a
voz meio brava.
- Tudo bem, eu vou passar para
ela.
Justin saiu do quarto, e na sala
viu Demi já terminando o pote de sorvete. Ela não tinha medo de comer muito
porque engordaria de qualquer jeito, então...
Justin entregou o telefone a ela
e ela o olhou confusa. Ele sibilou: "Pattie" e a Demi entendeu. Ela
deixou o pote de sorvete sobre a mesinha de centro, e pegou o telefone das mãos
de Justin, o colocando sobre o ouvido depois.
- Oi tia Pattie - ela falou
alegre. Ela estava feliz naquele dia e nem ela mesma sabia por quê.
- Você está grávida - Pattie
apenas disse, sem deixar emoção nenhuma sair em sua voz.
- Sim, eu estou - ela confirmou.
- Mas...
Ela não terminou.
- Eu não posso dizer que não
estou feliz em saber que a mãe dos meus netos será você e não uma vadia
qualquer - Pattie acabou confessando.
- Sabe que eu também? - Demi
disse, soltando uma risada no final da frase.
Pattie riu junto dela.
- Você está realmente bem com
isso? Porque eu sei como uma gravidez pode ser assustadora.
- Pra falar a verdade, eu tô
morrendo de medo - Demi fez uma careta ao falar. - Eu não sei. Eu venho lendo
esses livros sobre gravidez e, bom, eu acho que posso lidar com isso... Até o
momento em que eles decidiram se mudar do meu útero para o mundo.
Demi falava a verdade. Enquanto
os bebês estivessem dentro dela, estava tudo bem, ela achava. Depois que
saíssem, ela teria que começar o trabalho de mãe e tinha medo disso.
Ela não tinha nem um pouco de
experiência naquilo. Em ser uma mãe. O máximo que ela já cuidou na vida foi um
cachorrinho, e um peixinho dourado. Um bebê? Não, nunca tinha cuidado de um.
Dois bebês? Ela nunca havia nem pensado nisso. Sim, ela sonhava com uma
família. Com um marido perfeito, dois filhos lindos e um cachorro. Eles
morariam em uma casa grande, no Texas, ou em ali mesmo em Nova York, no
subúrbio. Mas isso seria apenas quando ela tivesse 29 ou 30 anos, não agora. Durante
o tempo que passaria até ela ter essa idade, ela aprenderia a fazer tudo
aquilo. Mas, naquele exato momento, ela não sabia de nada sobre aquilo, e
aquilo a deixada aterrorizada.
- Peça conselhos a sua mãe, ou
até mesmo a mim. Talvez isso a ajude - Pattie sugestiu.
- Oh - ela deixou que aquilo
saísse de maneira frustrada de sua boca. - Bom, eu não contei a minha mãe
ainda, então não posso fazer isso.
- Então ligue para ela e faça isso,
querida - Pattie pediu, seria melhor que ela contasse para a mãe. - Não deixe
que ela fique sabendo da mesma forma que eu.
Demi não entendeu e iria
perguntar do que Pattie falava, mas a mulher a cortou antes mesmo de ela
começar a falar.
- Tenho que desligar, Demi, mas
espero que fique tudo bem com vocês. Os quatro.
- Eu também espero, tia Pattie -
ela colocou a mão em sua barriga, começando a acariciar aquele lugar. - Eu
também espero.
Depois de escutar um
"tchau", Demi desligou o telefone. E levantou da poltrona pela
primeira vez naquela noite, indo colocar o telefone no seu devido lugar.
Quando estava pronta para
caminhar de volta para a poltrona, sentiu Justin pegar em sua mão, e então
virou-se para ele.
Ele segurou as duas mãos de Demi,
e ela ficou de frente para ele, que estava sentando no sofá, esperando que ele
falasse algo.
- Nós vamos conseguir fazer isso
do jeito certo, não é? - ele perguntou. Tinha a cabeça levemente direcionada
para cima, para olhasse bem no fundo dos olhos de Demi.
- Nós vamos sim - ela sorriu para
ele. - Eu tenho certeza que vamos.
Ela não tinha certeza. Mas queria
garantir aquilo para ele, e para ela mesma também.
- Eu também acho que vamos - ele
disse, antes de depositar um beijo na barriga de Demi.
Espero que tenham gostado!
obrigada pelos comentários. acho que eu vou demorar pra postar agora, mas no maximo uma semana, não mais que isso.
Beijos, tchauzinho!
Continuaaa
ResponderExcluirola perfeição,cara ta perfeito amr
ResponderExcluirSelinha pra ti >< http://beliebersejustindrewlicia.blogspot.com.br/2013/08/selinho.html
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