Tem um vagalume livre essa noite. Melhor pega-lo, antes que ele queime esse lugar. E eu minto se eu não me sinto tão bem. Mas o mundo parece melhor pelos seus olhos. Ensine a minha pele esses novos truques. Me esquente com seus labios. Coração para coração. Me derreta, está muito frio nessa cidade. Feche seus olhos, encoste em mim. Rosto na boca, lábios na bochecha. Sinto meus pés dormentes. Você é aquela que me ajuda a dormir - Firefly (Ed Sheeran)
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Tudo bem, Demi
estava apavorada.
“Positivo” era o que dizia no teste. Oh, droga
de dia em que ela concordou em ter relações sexuais com seu melhor amigo.
Agora, ela teria que fugir.
Como ela contaria isso para
Justin? "Ahn, hey, Drew! Eu estou grávida! E melhor: faz cinco meses que
não faço sexo com ninguém além de você". Meu Deus, isso seria mais do que
desagradável.
Ela era apenas uma mulher de
vinte e quatro anos, totalmente solteira e morando em Manhattan. Você entendeu?
MANHATTAN. Quando em sua vida inteira ela pensou em criar um filho em
Manhattan?
Okay, okay. Esse não era seu
maior problema. Problema mesmo era o que ela faria sobre isso.
Bom, ela não abortaria! Claro que
não. Mas ela sim pensava em voltar para o Texas e nunca deixar Justin saber
sobre isso.
Porque, caralho, ela o amava
muito! Eu quero dizer, eles eram melhores amigos desde o colegial, um amava ao
outro dessa forma, como amigos. De qualquer maneira, ela apenas não podia
deixar que ele descobrisse aquilo porque isso arruinaria a vida com que ele
sempre sonhou, e ela queria muito que ele realizasse esse sonho. Era importante
para ela que ele fosse feliz. E outra, ele tinha uma namorada. O que ela -
Chloe, a namorada de Justin - pensaria quando descobrisse que ele havia
engravidado a melhor amiga dele, a única mulher que ela nunca achou que deveria
ter ciúmes? Uh, isso seria ruim, muito ruim!
Quando chegou ao seu prédio, Demi
até rezou para que Justin não estivesse em casa - eles dividiam um apartamento
-, porque ela não queria mesmo conversar com ele sobre isso agora.
E, no final deu certo. O apartamento
estava vazio. Perfeito!
Logo ela ligou para sua conselheira,
Annie. Não existia alguém melhor que Annie para uma conversa séria.
Demi discou o número da amiga e
sentou-se no sofá, esperando que ela atendesse.
- Olá - ouviu a voz da amiga de
um modo engraçado pelo celular.
- Preciso de você aqui - pediu
logo, seria pior tentar explica-la tudo pelo telefone.
- Passa pela sua cabeçinha que eu
possa ter compromissos? - Annie deixou que a voz saísse um pouco autoritária.
- Bom, você tem algum compromisso?
- ela perguntou, mas sabia que resposta era "não".
- Não.
- Então, pode vir aqui? É muito
importante.
- Tudo bem - ela cedeu. - Estarei
aí em 10 minutos.
Enquanto a amiga não chegava,
Demi imaginava o que poderia acontecer dali para frente. Sabia que se voltasse
para o Texas teria total apoio de sua família. A pressionariam muito também
para saber quem era o pai do bebê, mas isso não importava. Dallas e Maddie
amariam saber que teriam uma sobrinha para mimar, e Diana também amaria a
noticia de que teria uma netinha. É, talvez fosse melhor se ela voltasse para
seu Estado tão amado mesmo.
Quando Annie chegou, nem se
esforçou em tocar a campainha ou coisa assim. Foi logo entrando.
- Melhor que seja mesma algo
impor...
Demi não deixou que ela terminasse
e foi logo falando:
- Eu estou grávida.
- O quê?
- Isso mesmo - Demi respondeu,
cobrindo o rosto com as mãos.
- Oh, meu Deus! Demi - Annie logo
estava sentada do lado da amiga, a abraçando e sentindo as lágrimas dela molharem
sua roupa.
Demi nunca imaginou aquilo
acontecendo. Estava tudo errado. Aquilo não devia acontecer.
Ela queria tudo como era antes,
antes de saber o resultado do maldito teste de gravidez.
- Como isso foi acontecer? -
Annie perguntou, enquanto tentava acalmar a amiga.
- Você sabe como isso foi acontecer
- Demi respondeu falou quando soltou Annie. Ela enxugava as lágrimas.
- Mas, Demi, o único cara com
quem você... - Annie apontava para a porta do quarto de Justin.
- Sim - ela afirmou. - Você vai
me ajudar a voltar para o Texas sem que ninguém perceba?
É, ela realmente pensava em fazer
aquilo. Ela era louca por aquilo, mas pensava. Estava tão nervosa que não
pensava em quanto errado aquilo era de algum jeito. Talvez, se estivesse calma,
saberia que não deveria fazer aquilo.
- O quê? - a amiga logo explodiu.
- Você não pode ir embora, Demi.
- E o que você quer que eu faça?
Eu vou estragar a vida do Justin se eu continuar aqui - ela justificou desesperada.
- Você quer esconder isso dele? -
Annie perguntou mais alterada ainda. Demi era louca, essa era a única explicação
para aquilo.
- Mas, Ann, eu...
Annie não deixou que ela terminasse.
- Você não fez esse bebê sozinha,
Demi. Os dois foram irresponsáveis o suficiente para deixar isso acontecer. E
agora os dois devem ser responsáveis o suficiente para passar por isso.
Ela tinha razão. Annie sempre
tinha razão. Argh, Demi odiava isso.
- Não era assim que eu queria que
fosse - Demi sussurrou. Ela abaixou a cabeça, e após sentir as lágrimas vindo,
voltou o olhar para cima, as evitando.
- Mas está sendo assim, Demi. E
não há nada que você possa fazer para evitar isso. Nem mesmo fugir - Annie a
olhou confiante, tentando passar aquela confiança para ela, mas não
funcionaria.
-
Então o que eu devo fazer? - Demi olhou a amiga. Em seu olhar era possível
enxergar total desespero.
Demi não sabia mesmo o que fazer.
Ela estava com tanto medo. Tanta coisa poderia acontecer dali para frente. Ela imaginava
se tudo ficaria bem, algum momento. Se Justin aceitaria aquilo bem, se ele
assumiria aquele bebê. Não, ela não pensava que não. Ela conhecia Justin há
muito tempo, e a coisa que ela mais tinha certeza era que: ele tinha caráter,
apesar de que, bom, traia a namorada... com ela.
- A primeira coisa a fazer é
contar para Justin - disse Annie, olhando nos olhos da amiga, e imaginando como
a ajudaria com aquilo.
Demi engoliu em seco. Oh, como
ela conseguiria contar aquilo para ele?
- Como devo fazer isso? - perguntou,
passando as mãos pelos olhos. Argh, ela odiava parecer frágil.
- Bom, aí eu não sei - a amiga
deu um sorriso envergonhado.
- Ah, então você sugere tudo, mas
sobre a parte difícil você não sabe nada - Demi respondeu sínica.
- Mas, Demi! - ela exclamou. - Eu
nunca passei por nada assim.
- Eu ainda acho que seria mais
fácil fugir para o Texas - Demi voltou com a ideia idiota. Na verdade, ela só
não queria passar por tudo o que viria depois que ela contasse para Justin que
teria um bebê.
- Talvez seja mais fácil do que
você acha - Annie falou, tocando o ombro da amiga. - Demi, pensa bem. Esse bebê
é um presente de Deus. Talvez ele não tenha vindo no momento certo ou do jeito
certo. Mas ele será seu filho e de Justin. E eu tenho certeza que Justin não
vai negar essa criança, assim também como ele não vai negar você ou qualquer
coisa que você precisar. Ele vai amar essa criança do mesmo jeito que você amará.
Talvez seja um choque no começo, mas depois vai ser uma coisa tão grande. Vai
ser maravilhoso. E se existirem complicações, vocês vão dar um jeito de passar
por cima delas, tudo por causa dessa pequena saliência que em pouco tempo vai
se tornar o mundo de vocês.
Demi refletiu sobre tudo o que
escutou a amiga dizer. Ela olhava para um só ponto na parede enquanto as palavras
a atingiam e a davam tal coragem.
Porque ela precisava de muita
coragem para aquilo.
Do contrário, não conseguiria.
- Tudo bem - falou com cuidado. -
Vou contar para ele quando ele chegar.
❦
Demi estava em pé na varanda de
seu apartamento, sentindo o vento frio de Nova
York bater em seu rosto. Observando a paisagem que tinha da Cidade das
Luzes do quinto andar do prédio, ela imaginava o que aconteceria... de novo.
Talvez tudo ficasse bem mesmo,
como Annie havia dito. Mas as chances de que existiriam muitos problemas no caminho
desse 'bem', eram grandes. Eram enormes.
Ela só esperava que desse tudo
certo.
Então, ela escutou a porta ser
aberta. Engoliu em seco e começou logo a ficar nervosa.
Era Justin. Ela sabia que sim.
- Demi? - escutou a voz de Justin
a chamando.
- Na varanda! - ela respondeu.
Logo, o homem dos olhos cor de
mel e sorriso mais lindo do mundo estava ali, no mesmo lugar que ela, com seus olhos
brilhando e um sorriso enorme.
- Hey, porque está tão quieta? -
ele disse, a analisando enquanto afrouxava o nó de sua gravata. Justin trabalhava
com arquitetura e vestia-se formalmente para ir ao trabalho.
- Não é nada - ela disse, olhando
para ele e logo depois voltando seu olhar para o longe.
- Tenho algo pra te contar - ele
disse animado, abraçando-a por trás.
- Também tenho algo para te
contar - disse ela, nervosa. Queria desistir, mas não podia. Ela contaria para
ele. Era agora ou nunca.
- Tudo bem, pode contar primeiro.
- Eu estou grávida, Justin.
Olha só eu aqui de novo!!! Tô feliz por voltar a postar! Eu sinto como se vocês não tivessem gostado do final de Catch Me porque quase ninguém comentou, e isso me deixa mal porque eu me esforçei muito para fazer aquele final, e para mim, ele ficou perfeito.
Então, two pieces é uma fic meio diferente, não é? nunca vi um genêro assim, talvez exista, mas eu nunca li, é... Espero q gostem dela, porque estou amando escreve-la.
Então é isso, Kath tá indo.
- continuo com 4 comentários -
PS eu avisei q começaria a pedir comentários
ta pfto kath,acho q vai ser pfta a fic :)
ResponderExcluirLeitora nova. :D
ResponderExcluirContinua to gostando muito! ^^