Porque eu não quero perder você agora. Estou olhando bem para a minha outra metade. O vazio que se instalou em meu coração é um espaço que agora você abraça. Mostre-me como lutar pelo momento de agora e eu vou lhe dizer, baby, foi fácil voltar para você uma vez que entendi que você estava aqui o tempo todo. É como se você fosse o meu espelho, meu espelho olhando de volta para mim. Eu não poderia ficar maior com mais ninguém ao meu lado. E agora está claro como esta promessa que estamos fazendo. Dois reflexos em um, porque é como se você fosse o meu espelho, meu espelho olhando de volta para mim, olhando de volta para mim - Mirrors (Justin Timberlake)
Demi cansou-se de ler o livro que
estava em suas mãos, e então decidiu fazer outra coisa. Ao olhar ao seu redor e
percebeu que estava sozinha.
Suspirou e decidiu ver se Justin
estava em casa. Levantou-se e caminhou até o quarto dele. Bateu na porta e a
abriu ao escutar um "entra" abafado.
Justin estava deitado na cama, de
bruços e com a cabeça enterrada no travesseiro. Demi riu, e caminhou até a
cama, sentando-se nela.
- Posso ficar aqui com você? -
ela perguntou, sorrindo.
- Claro - ele respondeu,
deitando-se de forma correta na cama.
Demi se aproximou mais de Justin,
e deitou-se ao lado dele. Justin ficou olhando para ela por alguns minutos, e
logo depois, passou um braço sobre o corpo dela, e enterrou seu rosto na
curvatura do pescoço da mulher, por entre os cabelos negros dela.
Demi riu quando ele fez aquilo.
Ele parecia um bebê daquele jeito. O que era ótimo para ela. Agora ela teria
três bebês.
- Você está com sono? - Demi
perguntou.
- Estou - ele respondeu. - Mas
não consigo dormir.
E, ali tão perto dela, ele
começou a pensar nas noites em que passaram juntos.
Ele desejava ter-las de novo.
Era loucura, ele sabia. Mas não
podia evitar. Demi era magnética. Ao ficar com ela, só era possível querer mais
e mais. Justin não entendia como todos os namorados que ela teve conseguiram se
separar dela um dia, porque ele não podia.
Ele não podia sair de perto dela.
Ele não imaginava sua vida sem sua melhor amiga. Talvez até existisse uma vida
sem ela, mas ele não queria imaginar isso. Ele não sabia o que ele seria sem
seus conselhos, sem suas risadas, sem suas broncas, sem seus abraços, sem seus
beijos.
Justin até poderia dizer que ele
havia se apegado a Demi de um jeito mais intenso. Maior do que apenas amizade.
Ele poderia, mas não faria. Não admitiria aquilo nem para si mesmo.
Ele não podia se apegar a ela
daquele modo, porque ele tinha certeza que ela não se sentia da mesma forma.
E ele estava certo, Demi não se
sentia assim. Ela o amava, claro, mas como amigo.
Sempre fora assim, continuava
sendo assim. Ela também sentia falta das noites que passavam juntos, mas era
porque elas eram prazerosas e ela gostava delas. Não porque precisava dele.
Ela controlava seus sentimentos
melhor, aprendeu a fazer isso quando levou o pior fora do mundo de um carinha
do time de basquete, no segundo ano do colegial. Ele praticamente a humilhou em
frente a toda a escola, disse coisas horríveis sobre ela. Ela era apenas uma
aposta que ele havia feito com os amigos.
No mesmo dia que aquilo
aconteceu, Justin bateu muito no cara. Demi veio saber daquilo apenas no dia
seguinte, e até agradeceu o amigo. Mas daquele dia em diante, ela prometeu que
nunca, nunca iria deixar-se apaixonar perdidamente por ninguém.
E ela conseguiu. Controlar seus
sentimentos era a coisa mais fácil do mundo para Demi. Ela fazia aquilo como
ninguém.
Já Justin, não. Era esse o motivo
dele ter sido um "pegador" durante toda a sua adolescência e grande
parte de sua vida adulta. Ele se apaixona rápido demais. Sentimentos sempre
foram coisas confusas para Justin, e ele sempre tentou ao máximo afastar-se
deles, então não os entendia. Talvez nunca entendesse.
Isso poderia ser um defeito, ou
uma qualidade. Ele não sabia ao certo.
Na escola, ele era o popular.
Seus amigos os influenciavam em nunca querer ficar com uma mulher só num
período de uma semana, e ele acabava fazendo o que os amigos o influenciaram.
Todas queriam ficar com ele, e todas tinham ciúmes de Demi, porque ele estava
sempre com ela.
Todas na escola achavam que eles
tinham um caso. Mas não, sempre foram amigos. Demi odiava a fama de Justin, só
continuava a ser amiga dele porque ela sabia que aquele não era ele de verdade,
e o importante era que, quando ele estava com ela, ele não era aquele filho da
puta que transava com todas as alunas da escola.
De qualquer jeito, Justin
acostumou-se com a ideia de estar com uma mulher diferente por noite, e aquilo
aconteceu até ele começar a namorar Chloe.
Chloe havia sido sua luz, ele
tinha que admitir aquilo.
Agora, depois de terminar com
Chloe, ele não sentia mais necessidade de estar em um bar diferente toda noite
para que pudesse transar com uma vadia qualquer. Ele queria estar com alguém
que realmente gostasse. Mas ele realmente não sabia quem essa pessoa poderia
ser.
Poderia estar confuso sobre o que
poderia sentir por Demi, mas não tinha certeza de nada.
Mas ele ainda queria beija-lá.
Mas tinha vergonha para fazer tal
ato.
Demi sempre era quem tomava a
iniciativa quando eles se relacionavam. Ele, apesar de tudo, era tímido quando
se tratava dela. Era estranho, e ele não sabia por que aquilo acontecia. Ele
sempre tivera atitude com as mulheres.
Talvez fosse porque Demi era sua
amiga. Haviam convivido tanto só como amigos, que ele não conseguia tomar uma
iniciativa.
Mas já fazia tanto tempo que eles
faziam aquilo, ele já deveria ter se acostumado.
Ele acordou de seus pensamentos
quando sentiu um dos dedos do Demi mexendo na sua orelha. Ela sempre fazia
aquilo. Ela tinha uma fissuração por orelhas e ele achava aquilo engraçado.
- Porque está fazendo isso? - ele
perguntou, virando o rosto para olha-lá.
- Estou entediada - ela também
tinha o rosto virado para o lado, de modo que pudesse ver ele.
A proximidade era perigosa.
Mas logo ela voltou a encarar o
teto.
- Vou tentar dormir um pouco -
ela disse antes de fechar os olhos.
Mais uma vez, Justin ficou
observando o rosto dela. Dessa vez, ele levantou um pouco o próprio rosto para
vê-la melhor.
Seu rosto era certamente
angelical. Ela tinha a sua franja caindo levemente sobre os olhos, que estavam
fechados, mas Justin sabia que ela ainda não estava dormindo. Os lábios tão
rosados que até parecia que ela estava usando algum batom, mas não estava.
- Demi...
Foi o que Justin disse antes de
aproximar seu rosto do dela. Ao sentir a respiração dele bater sem seu rosto
Demi entreabriu os lábios, e então ele a beijou.
O beijo era cheio de saudade.
Saudade de sentirem os lábios um do outro.
Mas, tinha algo a mais naquele
beijo. Tinha um sentimento. Um sentimento que eles se recusavam a entender.
O beijo durou aproximadamente
dois minutos, e duraria mais se Demi na tivesse empurrado Justin para longe.
- Oh, meu Deus! - Demi sussurrou,
sentando-se na cama e levando as mãos até a barriga.
Ali, ela sentia uma dor. Uma dor
leve, como uma pontada... Não, não. Um chute. Os bebês estavam chutando.
- Justin, Justin - ela
praticamente gritou, mas ele ainda estava ali do lado dela. - Você tem que
sentir isso.
Justin se aproximou dela, e
juntou as suas mãos as dela, sentindo os chutes e logo começando a sorrir como
um bobo.
- Oh, meu Deus! - Justin
exclamou, com um sorriso enorme no rosto. - Eles vão ser jogadores de futebol -
ele disse como se estivesse comemorando.
Demi riu da fala dele, daquela
forma adorável que ela sempre ri quando está feliz, colocando a língua entre os
dentes.
De repende, os chutes pararam. O
sorriso de Justin desapareceu, ele havia gostado de sentir aquilo.
- Por que eles pararam? Eu queria
sentir mais - ele disse, olhando para Demi com uma expressão frustrada.
- Acho que agora eles vão fazer
isso mais frequentemente - Demi disse, rindo de Justin.
- Acho que vou ficar com a mão na
sua barriga o tempo todo - ele riu para ela.
- Espero que esteja brincando -
Demi falou, cerrando os olhos. Mas logo ela sorriu ao ver Justin sorrir para
ela.
- Isso é incrível - Justin
observou. - Eu posso até estar com medo de como nós vamos nos virar para cuidar
dessas crianças, mas, sabe? Eu mal posso esperar para tê-las em meus braços.
Demi sorriu. Era bom ver que ele
estava animado com aquilo. Meses atrás ela pensava que ele nem olharia na cara
dela depois de saber daquilo.
- Eles vão ter o melhor pai do
mundo - Demi disse, fazendo com que Justin a olhasse e sorrisse mais ainda.
- E a melhor mãe também - ele
disse, aproximando-se dela e a beijando na bochecha.Oi gente, nem demorei muito não é? haha
De qualquer jeito, não tenho que falar aqui então... espero que tenham gostado do capítulo, e garota que me mandou um selinho eu vou postar ele no blog amanhã, okay? muito obrigado por ele
tchau gente.
- kat
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