Todo dia eu sento e me pergunto "como o amor foi escapar?" Alguma coisa sussurrou no meu ouvido e disse:" você não está sozinho, eu estou aqui com você. Mesmo você estando distante, eu estou aqui para ficar. Você não está sozinho, eu estou aqui com você. Apesar de estarmos separados, você está sempre no meu coração. Você não está sozinho" - You Are Not Alone (Michael Jackson)
Demi abaixou a cabeça quando
sentiu Justin soltar sua cintura.
Ela estava com tanto medo.
- O quê? - Justin sussurrou, com
a voz confusa.
Tudo que Demi pôde fazer naquele
momento foi começar a chorar e correr para seu quarto. Logo estava trancada ali
dentro, deitada na cama em posição fetal e chorando feito um bebê.
Ela estava tão fraca naquele
momento.
Justin havia ficado no mesmo
lugar, desnorteado. Oh, meu Deus! Aquilo era demais. Demais para processar.
Ele seria pai? Ele não tinha
dúvidas disso, porque Demi não teria saído dali chorando se o bebê não fosse
dele.
Oh, e como ficaria seu namoro?
Isso não deixaria dúvidas de que Justin traia Chloe, e ela terminaria tudo com
ele. E ele não queria que isso acontecesse porque ele a amava.
Não, não. Espera. Ele deveria
mesmo estar pensando naquilo? Olha só o que estava acontecendo com Demi. Ela
teria um filho, um filho que pertencia a ele também.
Essa criança sim é que seria
alguém que ele devia se preocupar em perder, porque ela seria sua. Não poderia
deixar Demi ali sozinha, fazendo sabe-se lá o que, porque aquilo seria ruim
para a criança.
Depois de aquele raio bater na
cabeça de Justin, logo ele tomou seu caminhou até o quarto de Demi também.
Mexeu na maçaneta, e ao perceber que ela estava trancada, passou a bater na
porta.
- Demi, abre essa porta, por
favor - ele implorava enquanto batia o punho fechado seguidamente na porta de
madeira. - Nós precisamos conversar.
Demi caminhou até a porta, e ao abri-la,
ela jogou-se nos braços de Justin, o abraçando forte. Porque aquilo era tudo
que ela precisava, um abraço de seu melhor amigo.
- Eu estou tão assustada, Drew -
ela dizia enquanto segurava forte os ombros do homem.
- Eu sei, pequena. Mas, você não
pode chorar, tudo bem? - Ele tentou fazê-la se sentir melhor, mas não adiantou.
- Não está bem - disse ela,
quando o soltou, passando as mãos pelos olhos. - Eu estou arruinando a sua
vida.
- O quê? Não, Demetria. Você não
está - ele disse, enquanto a assistia andar até o sofá e sentar-se lá.
- Você tem uma vida, Justin - diz
Demi, afirmando estar certa. - Você tem uma namorada e você a ama. Eu só estou
tirando tudo isso de você. E é isso que faz com que eu me sinta tão mal.
Justin engoliu em seco ao ouvir o
que ela disse. Então era por isso que ela estava chorando? Por que se
preocupava com ele?
- Demi... - ele se aproximou do
sofá, e sentou-se ali, trazendo Demi para perto de si, abraçando-a - Fique
calma. Vai ficar tudo bem.
- Obrigado - Demi sussurrou. - Eu
achei que fosse me culpar.
- Não é sua culpa - ele despejou
um beijo entre os cabelos da amiga.
- Eu não queria que fosse assim -
Demi repetiu a mesma coisa que tinha dito mais cedo, segurando o choro. Oh, meu
Deus! Há quanto tempo ela não chorava assim?
- Mas já aconteceu, Demi. E se já
aconteceu foi por que tinha que ser assim.
E assim, o silêncio predominou a
sala.
Justin parecia tão calmo, que
chegava a fazer com que Demi se sentisse melhor. Mas a verdade era que, por
dentro, ele estava surtando. Ele só sabia pensar e pensar e pensar. Talvez sua
ficha não tivesse caído totalmente, e talvez não cairia tão cedo. Mas ele
estava nervoso.
Porque, droga, Demi estava
grávida! Aquilo era algo... importante. Muito importante.
Eles agora teriam que cuidar de
uma criança, apenas com a ajuda um do outro. Aquilo envolvia muita
responsabilidade, coisa em falta nos dois. Justin já tinha vinte e quatro anos,
mas ainda era uma criança por um lado. Demi não era tão diferente. Seria um
tanto engraçado ver duas crianças cuidando de uma criança.
Justin afastou seus pensamentos,
quando escutou o choro baixo de Demi. Logo ele sentiu-se mal. Não queria a ver
chorar.
- Demi, Demi - ele chamou a
atenção dela. Quando ela não o olhou e apenas continuou a soluçar, Justin a
segurou levemente pelos pulsos, virando-a para ele, fazendo com que ela olhasse
dentro de seus olhos.
- O quê? - ela sibilou.
- Não chora, tudo bem? Nós vamos
cuidar dessa criança juntos. Não importa o que aconteça. Não importa a Chloe,
não importa nada. Nós estamos juntos nessa. Eu vou estar no seu lado pra tudo.
Pra comprar comidas estranhas durante a madrugada, pra te acompanhar em
consultas, pra segurar seu cabelo quando você estiver com enjoos, pra te fazer
companhia quando você começar a se sentir sozinha, pra te aguentar quando você
começar a ficar insuportável. Eu vou estar presente quando o bebê der o
primeiro chute. Eu vou sorrir junto com você quando o médico nos disser o sexo
do bebê. Eu vou cantar pra sua barriga sempre que você me pedir, e eu vou ficar
feliz em fazer isso porque eu amo cantar pra você e vou amar cantar pro meu
filho ou filha também. Eu vou fazer tudo isso e até mais porque eu te amo, Demi. E eu vou amar essa
criança tanto quanto eu amo você.
Quando ele terminou de falar,
Demi estava em choque. Ela não sabia se sorria, se chorava, ou se fazia os
dois.
- Você promete? - ela perguntou,
num fio de voz.
- Eu prometo.
Ele a abraçou e ela sentiu que
tudo o que ele havia falado era verdade. Ela sabia que ele cuidaria muito bem
dos dois. Dela e do bebê.
Quando partiram o abraço,
sorriram um para o outro. E Demi deitou a cabeça no peito de Justin. Estar
perto dele a fazia sentir-se melhor.
- Vai ficar tudo bem mesmo, não
é? - ela perguntou, tinha que ter certeza disso.
- Eu vou fazer de tudo para que
sim.
Demi assentiu, e passou a mão
sobre sua barriga, sentindo o pequeno volume ali. Ela sorriu involuntariamente.
- Você está com quantos meses? -
Justin perguntou à Demi.
De início, ela se assustou com a
pergunta de Justin. Mas logo sorriu e a respondeu:
- Quase quatro - ela olhou de
canto de olho para Justin. - A minha médica até perguntou por que não tinha ido
até lá antes, porque, segundo ela, minha gravidez já estava bem visível. Mas,
eu achava que estava apenas engordando - ela fez uma voz engraçada, que fez
Justin rir.
Demi se surpreendeu ao ver a mão
de Justin juntarem-se as suas. Ela sorriu de imediato ao sentir o toque quente
dele em sua barriga. Era tão bom saber que ele estava feliz com aquilo.
- Não esquece de me avisar quando
tiver consultas ou algo assim, tudo bem? - pediu. Ele não queria perder nenhuma
dessas consultas.
- Tem uma amanhã - disse ela. -
Mas minha médica marcou para as quatro horas da tarde. Você estará trabalhando.
- Eu vou dar um jeito de estar lá
- ele disse, já pensando em como bajularia seu chefe para sair da empresa mais
cedo.
- Tudo bem. Vou esperar por você.
Demi estava quieta, mas isso não
queria dizer que ela não estava feliz. Porque ela estava. Ela sentia vontade de
chorar por isso, provavelmente devido à gravidez, mas ela sentia.
Porque se estava tudo bem para
ele, então também estava tudo bem para ela.
Heey-yo, guys! Espero q tenham gostado do capítulo.
Estou postando Two Pieces também no animespirit: Fanfic / Fanfiction Two Pieces
Continuaa! *--*
ResponderExcluiroi amr, aqui é a lay fictora do thetheoryofdream.blogspot.com selinho pra ti amr : http://1.bp.blogspot.com/-5fwdMA4h250/Ud7dZQEORTI/AAAAAAAABB4/E7JVOD9qRDA/s1600/Selinho_LiesbterAward.png indiquei vc; e aqui as regras e minhas perguntas pro selinho : http://thetheoryofdream.blogspot.com.br/p/selos.html seu blog é ótimo !
ResponderExcluirContinua (:
ResponderExcluirContinuaa , adorando essa fic :3
ResponderExcluirQuando que você vai continuar????
ResponderExcluirdaqui a pouco, desculpa pela demora
Excluir