Catch Me - 23º capítulo - Lightweight


Faça uma promessa, por favor. Que você sempre estará ao alcance, apenas case eu precise, você estará lá quando eu chamo, aqui quando eu chamarIsso tudo é tão novo, parece bom demais para ser verdade. Isso poderia ser realmente um lugar seguro para cair. Luz em meu coração, luz sobre os meus pés, luz em seus olhos. Eu não posso nem fala. Você sabe ao menos o quanto você me deixa fraca? [...] A cada movimento, meu mundo inteiro treme. Me impeça de cair aos pedaços - Lightweight (Demi Lovato)



P. O. V. Katherine Lynn

Pisquei algumas vezes até me acostumar com a luz que entrava pela janela.
Fiquei triste ao pensar que a noite anterior poderia ter sido apenas um sonho, mas sorri boba ao sentir uma mão anterior poderia ter sido apenas um sonho, mas sorri ao sentir uma mão apertando minha cintura. Virei o rosto para o lado esquerdo, encontrando a face perfeita de Justin.
Seus lábios entreabertos que me deixavam louca. Seus olhos castanho-mel que agora estavam fechados, mas mesmo assim me hipnotizavam. Tudo tão perfeito.
Mal conseguia acreditar que a noite passada havia sido real.
Tê-lo aqui comigo, de um modo tão próximo, era simplesmente mágico.
Sorri deixando que tudo voltasse á minha mente. E você pode dizer que é idiota, mas não é. Porque para o meu coração, é inexplicável.
Era ótimo sorrir de novo pela completa felicidade. Era ótimo mandar a nostalgia embora.
Depois de passar um bom tempo observando as feições de Justin, que pareciam ter sido esculpidas por anjos, saí da cama com cuidado, para não acorda-lo.
Vesti minhas roupas intimas, e corri até o armário, onde peguei um vestido qualquer.
Logo depois entrei no banheiro, onde tomei um banho.
Enquanto escovava os dentes, um raio pareceu bater em minha cabeça, o que me fez parar lentamente de exercer o ato.
Mas, e quanto ao namoro de Justin? Eu quero dizer, ele tem uma namorada, certo? Mas, espera, por que estou preocupada com isso?
Suspirei pesado, e voltei a passar a escova pelos dentes.
Depois de estar devidamente vestida, saí do quarto, torcendo para que Jade não houvesse chegado na noite passada e percebido algo, ou que Caitlin e os garotos não estivessem ali.
Por mais que eu não quisesse encarar esse fato, ainda teria que conversar com Justin sobre... Bem, tudo. E seria melhor ter a certeza de que ninguém estaria ouvindo atrás da porta.
Mas, por minha incrível má sorte, Jade estava ali, e Chaz e Ryan também. Ela estava sentada na mesa da cozinha, tomando seu café da manhã, enquanto os dois garotos jogavam videogame.
Vi Jade olhar discretamente pra mim, e logo voltar seu olhar para o seu lanche, segurando uma risada.
È, ela é definitivamente já sabia de algo.
Caminhei até Jade, e sentei-me à mesa. Ela voltou a me olhar, mas dessa vez com a expressão maliciosa.
Kath: Vai em frente – disse enquanto revirava os olhos.
Jade: O garoto é rápido – disse risonha. - E você também.
Kath: Cala a boca – falei irritada, enquanto pegava uma torrada na mesa e levava até a boca.
Jade: Não, não. Tenho mais pra perguntar – disse rápido. - Como que ele se declarou? Deve ter sido um desastre, porque o Justin é muito idiota...
Kath: Como? – pisquei algumas vezes, tentando assimilar o que ela havia dito.
Jade: Como ele se declarou para você? Tipo, ele cantou? Se não, ele deveria. Cantar é a única coisa que ele faz direito.
Kath: Como? – molhei meus lábios, já começando a ficar inquieta na cadeira.
Jade: Katherine, o que você tem? Eu só estou perguntando o que ele te falou – me olhou estranho. – Ele te levou pra cama, ué. Alguma coisa muito bonita ele deve ter dito.
Kath: Eu sou uma idiota – afirmei, começando a estalar a língua no céu da boca. Sempre faço isso quando faço algo errado
Jade: O quê? – sua expressão era confusa.
Kath: Ele não disse nada, Jade. Nada – pensei um pouco. – Ou pelo menos, nada bonito ou esplendido. E agora não só ele, como também você, acham que eu sou uma vadia.
Jade: Que tipo de idiota você é? - me olhou risonha. Claro que não... eu quero dizer, claro que eu acho que você foi bem fraca. Mas, não importa o que eu penso. E Justin? Justin te ama tanto, que para ele, isso foi apenas uma prova de tudo o que sente por ele.
Kath: Ele ama? – perguntei com a voz manhosa.
Jade: Claro que sim – sorriu. – Mas, agora é bom se preparar psicologicamente para quando Justin acordar. Pelo o que te conheço, sei que você vai travar na frente dele.
Kath: Odeio quando tem razão – fiz um bico. Jade soltou uma risada, o que fez com que eu pegasse um cookie que estava na mesa e jogasse contra ela.
Comi meu café da manhã calmamente, enquanto Jade me contava sobre tudo o que havia acontecido sem que eu percebesse.
Começou contando sobre quando eu havia contado à Justin que o amava, em Londres. E contou também que Justin não havia me esquecido. Contou que Justin havia terminado com Christhyne, e também que havia o proibido de vir até o prédio enquanto ele não terminasse com a garota.
Algumas daquelas histórias me faziam soltar pequenos risinhos pelo nariz. Era difícil acreditar que tudo aquilo havia acontecido bem debaixo do meu nariz – como diria a minha mãe – e eu não percebi. Outras – na verdade, apenas uma: a dos sentimentos de Justin – me faziam sorrir com ternura. Era tão bom saber que aquilo era verdade, que eu poderia finalmente ser feliz.
Ver que tudo estava se resolvendo era gratificante.
Quando terminamos de tomar nosso café da manhã, eu prometi lavar a louça, e enquanto estava exercendo o ato, escutei um barulho estrondoso vindo do meu quarto.
Soltei um risinho pelo nariz. Pelo visto eu não era a única a estar nervosa.
Jade apareceu me estendendo uma toalha pequena, me indicando para enxugar as mãos, apesar de que o verdadeiro significado daquilo fosse: “Vai lá, agora”.
Enxuguei as mãos. E respirei fundo, puxando todo o ar para dentro, como se pudesse sugar toda a coragem das pessoas ao meu redor, já que a minha não era suficiente no momento.
Caminhei até o quarto, tentando parecer o mais normal que pudesse.
E, bom, o que eu podia nem chegava perto do adjetivo.
Depois de passar por volta de cinco minutos segurando a maçaneta da porta, e perguntando a mim mesma se eu deveria ou não gira-la, minha mão pareceu criar vida própria quando a porta se abriu.
Uma vez dentro do quarto, vi Justin – vi também um vaso de vidro quebrado mais à frente, mas resolvi não perguntar nada sobre isso. Ele arrumava a jaqueta no seu corpo.
Tentei, mas não consegui olha-lo por muito tempo. Depois de fechar a porta, encostei-me na mesma, com as mãos atrás do corpo e a cabeça baixa.
Permaneci calada, esperando que Justin falasse algo, porque eu não falaria.
Justin: Katherine... – escutei seus passos em minha direção, e mordi os lábios quando sua voz emitiu o meu nome.
Justin tocou meu queixo, o que me fez levantar a cabeça e encarar seus olhos cor-de-mel.
Kath: Hey – foi o máximo que eu consegui deixar escapar de meus lábios.
Justin: Eu te amo – ele disse, e a sinceridade era visível em seus olhos.
Por impulso – ou talvez não -, joguei meus braços sobre os ombros de Justin, o abraçando. Enterrei a cabeça na curvatura de seu pescoço, esperando que a coragem me deixasse responde-lo.
Kath: Eu também te amo – minha voz saiu abafada. – Muito.
Justin apertou forte minha cintura, e eu sorri.
Foi impossível não deixar que uma lágrima solitária caísse.
Depois de tanto tempo, uma lágrima de felicidade.
Passamos uns cinco minutos daquele modo. Mas, cinco minutos perfeitos. Eu queria parar o tempo ali. Na verdade, sempre quero parar o tempo quando estou perto de Justin.
Quando Justin tentou separar nossos corpos, meu sorriso sumiu. Mas, renasceu quando eu percebi que ele apenas queria tirar meu rosto de seu pescoço.
O momento mágico começou quando seus lábios tocaram os meus. Uma corrente elétrica passou por todo meu corpo, e minhas pernas ficaram bambas.
Assim como aconteceu no dia anterior.
E sabe de uma coisa? Eu acho que nunca vou me cansar dessas sensações.
Quando o ar faltou, Justin parou o beijo, mas ainda deixou seus lábios em contato com os meus.
Justin: Katherine... – soltei um ‘hm’, ainda de olhos fechados. – Quer ser minha namorada?
Abri os olhos, e então, sorri. Sorri como nunca havia sorriso antes. O sorriso que habitava meu rosto, naquele momento, era capaz até de explodir o mesmo.
Olhei no fundo dos olhos de Justin, e logo me vi dentro de um transe. Tudo naquele garoto era hipnotizante para mim.
Kath: Eu adoraria – disse, e logo senti seus lábios contra os meus outra vez.



I'm back, babies, i'm back!
Olha só, eu finalmente fazendo minha sweeties felizes - eu acho, né, tudo bem.
Então, quando eu desativei o blog, dizendo que queria um tempo pra pensar na fanfic, eu não sabia que ia funcionar, sério. E, tipo, funcionou. Eu consegui pensar no final perfeito pra Catch Me, e vou começar a coloca-lo em pratica amanhã, provavelmente as duas da manhã - dá uma olhada (porque eu sou a Sunny u.u), rimou -, e com Bon Jovi e Aerosmith no ouvido. 
Espero que tenham gostado desse capítulo - é errado eu estar com vergonha de mencionar o capítulo anterior? -, e eu particularmente acho que gostaram.
Outcha, eu queria passar um tempão escrevendo aqui, mas não vem nada na cabeça, então...
Bye bye, my honeys.


2 comentários :

  1. PERFEITO, PERFEITAMENTE PERFEITO. MUITO MAIS DO QUE REALMENTE PERFEITAMENTE PERFEITO.
    é tudo o que tenho a dizer

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  2. Onnnwwtttt que divooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo IB perfeita

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